quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Cyndi Lauper vai ao Mississsippi

Ícone da música pop dos anos 80, a cantora americana Cyndi Lauper abandona a gravadora e lança um surpreendente disco de blues.


Cyndi Lauper, que guarda sua longeva carreira um punhado de hits que marcaram época e a consagraram como um dos mais importantes da música nos anos 80, voltou seu talento para um viés intimista. Lançando Memphis blues (Lab 344), Cyndi acompanhou-se de bons nomes como B.B. King e o saxofonista brasileiro Leo Gandelman, que, juntos, conceberam um trabalho calcado no ritmo originado às margens do rio Mississippi. Surpreedentemente também foi a guinada que deu ao deixar a major Sony Music e tomar as rédeas da própria carreira. Ela conversou com PODER sobre as gravadoras e o fenômeno Lady Gaga.

Quais foram os verdadeiros motivos para que você abandonasse o suposto conforto da gravadora para ir atrás do caminho independente?
Eu acredito que, às vezes, quando você fica em um selo por muito tempo, como eu fiz, a paixão [dos executivos] por você como artista vai se extinguindo com o tempo, e eu senti que isso aconteceu comigo. No começo foi incrível e eu sou grata a esses momentos. Não tenho ressentimentos. Eu possuo o meu próprio selo agora e estou muito animada com isso.

Por aqui teremos uma versão de "I Don't Want To Cry" em seu disco com participação de Leo Gandelman. Como foi isso e o que lhe atrai na música brasileira?
Eu tive essa ideia que deveria fazer alguma coisa especial para os meus fãs no Brasil e queria trabalhar com um grande artista brasileiro. A música é tão rica e tão única que eu esperava adicionar esses elementos nesta gravação para mostrar o quanto eu a respeito.

A grande estrela do mercado pop hoje é Lady Gaga, que dizem ser uma mistura de Cyndi Lauper e Madonna. Há proximidade entre vocês?
Não há ninguém como Gaga. Eu a adoro. Nós temos muitas cosias em comum e nos tornamos amigas por meio do trabalho que estamos fazendo juntas. Eu fico encantada com as suas performances. Desde sua energia até sua paixão no palco. Trabalhar com ela na campanha M.A.C. Viva Glam tem sido muito importante para nós duas.

Revista Poder/Edição 30/Agosto 2010
Cultura Inc./Por Rodrigo Levino/Com Pedro Henrique França.

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