domingo, 26 de setembro de 2010

“Eu não vivo nos anos 80!” fala Cyndi Lauper à revista Top Magazine

Com seu primeiro álbum, She’s so unusual, lançado em 1983, ela ganhou o Grammy de cantora-revelação, e o single Girls just wanna have fun virou o hino daquela geração. Em 1985, Steven Spielberg a convidou para criar e interpretar duas canções para o filme que se tornou um clássico dos anos 80:Os Goonies. Ícone absoluto da época, Cyndi não quis saber de ficar naquela década, cujo revival virou moda neste século: “Continuei indo e as canções vieram até mim”, diz. E a prova foram seus dez álbuns seguintes, sendo que o recém-lançado,Memphis Blues (Lab 344), revelou ao mundo seu lado bluseira e já a elevou, de novo, ao topo da Billboard.

Cyndi Lauper, que agora incursiona pelo blues: unusual desde seu início, na década de 80 

Aos 57 anos, a cantora acumula mais de 25 milhões de discos vendidos, 13 prêmios Grammy (o maior e mais importante da indústria fonográfica mundial), dois Emmy Awards (principal prêmio da televisão mundial), dois American Music Awards (uma das maiores premiações anuais da música norte-americana), sete American Video Awards e 18 prêmios MTV. No momento, Cyndi escreve uma autobiografia, que será lançada em 2011, um musical para a Broadway (baseado na comédia cult Fábrica de sonhos, de Julian Jarrold, 2005), e vai estrelar um reality show junto com o filho Declyn, de 12 anos, e o marido, o ator David Thornton, de 57 anos – mesma idade de Cyndi. O programa – a que ela se refere como “a comédia de nossas vidas” – será gravado na residência dos Lauper, em Nova York, e deverá ir ao ar nos EUA apenas no ano que vem.

Como se tudo fosse muito pouco, a incansável estrela ainda viaja de ônibus pelos EUA com a Memphis Blues Tour. Louca para trazer sua turnê ao Brasil – sua última vinda foi em 2008, com a turnê do disco Bring ya to the brink, ocasião em que se deslumbrou com as esculturas do Parque Ibirapuera e até nadou na praia do Guarujá. “Devo dizer que amei o seu país! Vejo aquela época como algo que nunca tinha vivido antes. Adoraria aprender o português, até comprei um livro-áudio para me ajudar, mas é tão difícil!”, desabafa. Veja o que mais a Cyndi disse a TOP, pelo celular:

TOP – Você é uma figura permanente na mídia. Como se projeta para se manter em um cenário em que figuras e ícones desaparecem de uma hora pra outra? 

Cyndi Lauper – Não sei. Reconheço que existem imagens fortes, que tentam levar isso a cabo e começam de qualquer maneira, e acabam se tornando quem são. A imagem na mídia é como uma pintura, enquanto que na música é como uma fotografia. Sempre me vi como uma fotografia de Cindy Sherman [fotógrafa norte-americana famosa por fazer retratos conceituais]. Você pega a foto e ela é a própria foto, sabe? Você tem que descobrir com o que essa imagem se parece. Em seguida, você a personifica. E quando está naquele momento em que já aprendeu o que precisa, você se move para encontrar o resto que ainda precisa aprender. Ou seja lá o que for que te inspire...

TOP – Como define seu papel social na cena moderna? Você se considera ainda um ícone pós-moderno?

Cyndi – Não é meu trabalho julgar a mim mesma, mas apenas manter um canal aberto; é o que tento fazer. Sempre vivi deste modo e acho que é a única maneira de progredir. Você não pode ser o terceiro olho, porque ele é a morte para o artista, pois o transforma em um ser autoconsciente. Você pode apenas olhar o que quer e incorporar o que quer. É uma dança, em certo sentido. Mas você não pode julgar a si mesma, senão vai sempre pensar que não é boa o suficiente. Tem que continuar o trabalho e manter o canal aberto. 

TOP – Você já flertou com o new-wave, pop, rock, dance, techno, está escrevendo um musical para a Broadway e agora aventura-se no blues. Poderia falar sobre esse seu poder de se reinventar musicalmente?

Cyndi – Acredito que como artista você quer crescer e fazer todos os tipos de música. Como músicos nós somos fãs de todo os estilos musicais. O blues é a base de tudo o que eu fiz ao longo desses anos, de modo que foi ótimo poder voltar ao início [da carreira].   

Cyndi, arriscando no português:  "O Brasil tem música maravilhosa, comida fantástica e uma língua magnífica – que eu não consigo entender. Eu não sei o motivo, imaginei que pudesse soar como o espanhol, mas estava enganada"

TOP – Como ícone desde os anos 80, você continua influenciando. Madonna foi uma das que usou na carreira dela muita coisa vinda de sua música. Lady Gaga é uma grande fã sua também. Como se sente sendo fonte de inspiração para tanta gente? 

Cyndi – Eu não penso sobre isso. Acho que todas as pessoas tiram um pouco umas das outras. Nós somos sempre inspiradas por diferentes pessoas. Todos os músicos escutam outros músicos, e sempre que você ouve algo que sente em seu coração, que toca você, é uma coisa natural. No fim das contas eu acho que todos nós nos inspiramos mutuamente. 

TOP – Que músicos você tem ouvido ultimamente?

Cyndi – Bem, eu tenho ouvido blues e estou procurando por coisas antigas, já que é o que estou fazendo ultimamente. Estou ouvindo basicamente gravações raras e coisas que ninguém mais deve ter ouvido. Estou em turnê com Charlie Musselwhite, e ele tem me enviado coisas raras de Muddy Waters, e tem sido maravilhoso!

TOP – Você está escrevendo uma autobiografia. Estaria expressando nela pensamentos que não conseguiria por meio da música?

Cyndi – Sim, eu acredito que se não podemos expressar algo por meio da música, então precisamos de outro canal. Às vezes atuando, outras fotografando, ou ainda escrevendo. Colocar no papel, pura e simplesmente. 

TOP – Por que decidiu escrever esse livro e qual o significado dele para você?

Cyndi – Bem, eu estava escrevendo algumas histórias e alguém disse que eu deveria por tudo aquilo em um livro. Então enviei à editora algumas amostras de coisas que eu usei no meu blog e eles gostaram de meus escritos. É apenas uma jornada, minha vida da forma como eu a recordo. Principalmente da época em que saí de casa quando criança e o caminho em direção a quem eu sou hoje.  

Acima, figurinos da divulgação do novo álbum se reinventam, como a cantora: “Eu não vivo nos anos 80!”

TOP – E quem é a Cyndi hoje?

Cyndi – Bem, eu acho que os tempos estão mudando e os artistas precisam acompanhar isso. Você não pode ficar preso pelas conformidades de uma grande corporação. Ora, se você precisa fazer sua arte, você precisa fazer sua arte! Certamente nós trabalhamos com as corporações, elas têm a distribuição e há muita coisa boa que elas podem fazer. Mas eu preciso ser mestre de meu próprio universo! Corporações são boas para te emprestar dinheiro e você fazer o seu trabalho, mas em relação à tomada de decisões criativas, eu acho que elas não são tão confiantes a esse respeito, porque são gigantescas e fazer outras coisas. Artistas precisam manter as vias abertas e em estado criativo. Criar, criar e não parar. Você precisa viver e respirar tudo isso. 

TOP – Por que rompeu com a Sony [o último CD saiu pelo selo carioca Lab 344] e até que ponto tolera a interferência de uma gravadora em seus álbuns?

Cyndi – Eu fiz o que eu tinha que fazer e, de qualquer modo, eles não entenderam quem eu era. Nós fizemos vários
trabalhos juntos [nove dos seus onze álbuns saíram pela Sony] e obtivemos sucesso em algumas coisas, mas eu tinha que seguir em frente fazendo o que eu tinha vontade, sem ter que ficar pedindo permissão. Na verdade, eu não alimento sentimentos ruins. Eu só acho que estar associada a essas marcas está um pouco arcaico, não representa novas tendências. As coisas vão acontecer de uma nova maneira, esta nova fórmula de gravação realmente não inclui esse velho tipo paleozóico de companhia.  

Cyndi, aos 57 anos: versátil
TOP – O que a levou a participar do reality show The Celebrity Apprentice?

Cyndi – Bem, eu queria fazer algo diferente naquele momento, fiquei amiga de algumas pessoas e de repente me vi fazendo aquele reality show [exibido nos EUA no início do ano]. Mas eu gostaria de fazer um show que tivesse algum humor, e o próximo reality show do qual vou participar [irá ao ar em 2011 nos EUA] vai ser engraçado, além de ser uma experiência baseada na realidade.

TOP – Gostaria que você listasse os pontos decisivos da sua carreira.

Cyndi – Bem, nos anos 90 eu me casei e comecei a fazer música que adorava [em 1993 ela lançou Hat full of stars], e não apenas tocar qualquer cover. Foi um grande passo, porque a gravadora [Sony] me prometia o tempo inteiro “faça isso e aquilo, e depois não terá mais que fazer”, e não era verdade. Quando fiquei um mês sem trabalho foi um choque para eles e para mim. Melhor para mim, porque comecei a aprender a retomar a voz de minha própria poesia, foi assim na música Time after time [clássico dos anos 80 composto por Cyndi e Rob Hyman]. Mas melhor mesmo era poder falar no ritmo de minha própria linguagem. Porque muito do que eu fazia antes era interpretação, aprender harmonizar músicas de outras pessoas, achar minha própria voz dentro de uma canção. E você sabe, interpretar e harmonizar tornou-se um ponto muito forte para mim, mas eu tinha deixado minha própria música de lado e eu quis retomá-la.   

TOP – O que você destacaria no novo álbum, Memphis Blues?

Cyndi – Eu procurei por canções que refletissem a época em que vivemos. Músicas que tinham histórias sobre a humanidade, sobre o espírito dela, para ser uma exaltação. E a melhor coisa a respeito do blues é que ele é honesto. Foi escrito por pessoas oprimidas e sempre tinham o espírito na música que os reerguia. Acredito que esse tipo de música tem um poder especial próprio. O blues é algo especial, é a base de tudo o que ouvimos na América. E a versão brasileira do álbum tem uma faixa [Don´t want to cry] que só foi lançada aí, com a participação de um maravilhoso artista brasileiro [o saxofonista Leo Gandelman].

TOP – Você pretende gravar um DVD dessa turnê?

Cyndi – Sim, vamos gravar um DVD no fim do outono. Acho que vai ser em Memphis.

TOP – E vai voltar ao Brasil neste ano? O que os brasileiros podem esperar de Memphis Blues Tour?

Cyndi – Eu não sei, mas eu adoraria! Será uma turnê de blues, com músicos realmente de blues e não roqueiros tocando canções de blues, e isso faz diferença. É muito especial. Durante os shows dessa turnê, às vezes preciso me beliscar, pois imergimos em um nível tão profundo... É tão maravilhoso! Do momento atual eu nunca vou me esquecer. Aguardamos com muito interesse a realização desta turnê no Brasil, mas eu ainda não sei o que vai acontecer.

TOP – Onde está você neste exato momento?

Cyndi – Estou em um ônibus, no caminho para... Eu não sei. Para algum lugar no norte, eu acho que Napa Valley... 

Acima, imagem de divulgação do novo álbum, Memphis blues – que, na versão brasileira, ganhou uma faixa exclusiva, com a participação do saxofonista Leo Gandelman

 Fonte: Top Magazine/Melissa Lenz: Aqui!

Capa da revista Top Magazine, edição setembro de 2010, nas bancas!

Autobiografia de Cyndi Lauper conta sua trajetória a partir dos 17 anos

A cantora Cyndi Lauper, ganhadora do Grammy, esta trabalhando no momento em sua autobiografia que deve contar a sua trajetória a partir dos dezessete anos.
Em entrevista concedida antes da apresentação especial para gravação de um programa de rádio em Denver, no Colorado, Lauper falou a respeito deste trabalho.
"É como parte de uma terapia. Eu estou trabalhando com uma grande escritora chamada Jancee Dunn, que já escreveu para a revista Rolling Stone - onde nós nos encontramos pela primeira vez - e tem escrito  alguns livros excepcionais. Em relação ao andamento, nós passamos algum tempo juntas, e encaminho a ela longos emails, e depois nos reunimos para discutir, depois escrevo mais um pouco para ela, e em seguida ela manda de volta. O livro esta focado em minha vida a partir dos dezessete anos quando deixei a casa de minha família pela primeira vez".
A autobiografia deve sair pela editora Simon & Schuster, com previsão de lançamento para 2011.

Escritora Jancee Dunn trabalha na autobiografia de Cyndi Lauper.

Para Lauper, escrever a autobiografia é como uma terapia.

Fonte: MileHighGayGuy: Aqui!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Memphis Blues continua na liderança da parada de blues por 13 semanas

O disco de blues de Cyndi Lauper soma treze semanas consecutivas no topo da parada Blues Albums da revista Billboard, na semana que finaliza em 02 de outubro.  A parada contabiliza os álbuns de música blues mais vendidos nos Estados Unidos em levantamento feito pela empresa  Nielsen SoundScan.





Semana
02/10/2010
Semana
25/09/2010
Pico
Semanas
No Chart
01
01
01
13


Festival True Colors Tour deve retornar em 2011

Idealizado por Cyndi Lauper, o festival True Colors Tour deve retornar em 2011, após duas edições de sucesso absoluto de público e crítica.
Questionada sobre o futuro do festival beneficente Lauper fala: "Com certeza nós vamos fazer a turnê True Colors em 2011!. Este ano eu preferi me concentrar no álbum Memphis Blues e levá-lo para a estrada. Esta é a razão principal em não fazer a True Colors Tour neste ano. A outra razão é porque a economia ainda esta bastante ruim, e muitas pessoas não possuem dinheiro para comprar ingressos para esses festivais de música. Quanto mais artistas escalados mais caro será o ingresso. Mas nós queremos fazer em 2011. Nós vamos fazer um festival de três dias na cidade de Nova Iorque, e em seguida leva-lo para estrada. Fique atento!"

A primeira edição da True Colors Tour aconteceu em 2007 e passou por 16 cidades nos EUA e  teve participação de Cyndi Lauper, Erasure, Debbie Harry, Margaret Cho, Rosie O'Donnell, Rufus Wainwright, The Gossip, The Dresden Dolls, entre outros.
Em 2008 o festival expandiu e visitou 24 cidades com participações de Cyndi Lauper, The B-52's, Sarah McLachlan, Indigo Girls, Joan Jett And The Blackhearts, Joan Armatranding, Tegan And Sara, Regina Spektor e Carson Kressley.

Cyndi Lauper no festival True Colors Tour em 2008. 

Fonte: MileHighGayGuy: Aqui!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Reality show de Cyndi Lauper começa ser filmado em janeiro

Na véspera da gravação do programa de rádio eTown Live Radio Show (veja aqui!) Cyndi Lauper concedeu entrevista à imprensa de Denver no Colorado/EUA, e entre outros assuntos ela fala sobre seu reality show que deve debutar em meados de 2011 na televisão americana.
"Sim, eu fiz um acordo com a Mark Burnett Productions antes de assinar  com o reality show  Celebrity Apprentice. Provavelmente Mark Burnet é o produtor mais bem sucedido quando se fala em reality show para televisão, então eu estou realmente satisfeita em fazer parte de uma parceria com eles. São pessoas inteligentes e criativas, e eu acredito que vai ser muito divertido fazer o programa. Eu gosto deste ambiente, então estou muito animada com isso.  Vai ser, na maior parte do tempo sobre minha pessoal e o meu dia a dia, com ênfase em minha carreira artística."
Sobre uma possível participação de Declyn, filho pré-adolescente, Lauper fala: "É sobre minha vida profissional, não minha vida pessoal. Vamos seguir o meu trabalho diariamente, mas não vai ter a participação do meu filho no programa. Se ele quiser participar, tudo bem. No momento, ele esta totalmente fora  deste reality. Vamos deixá-lo curtir sua infância. Nós vamos iniciar as gravações em janeiro."

Cyndi Lauper canta na final do reality show Celebrity Apprentice.
Fonte:  MileHighGayGuy: Aqui!
            Colorado Springs Independent: Aqui!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Leitores escolhem melhor álbum de Cyndi Lauper nos anos 2000

Nos anos 2000 Cyndi Lauper lançou quatro álbuns. Em 2003 At Last,  disco de standarts de diversas décadas passadas; em 2004 Shine, álbum de pop rock que deveria ter sido lançado em 2001 mas por problemas com a gravadora saiu apenas três anos mais tarde no mercado japonês; em 2005 The Body Acoustic, com releituras no formato acústico do maiores sucessos de Lauper e duas canções inéditas; e por último Bring Ya To The Brink, disco de dance music com participação de grandes djs da cena eletrônica.
Para sabe a opinião dos leitores e usuários o website CyndiShine perguntou: qual melhor álbum de Cyndi Lauper nos anos 2000?.
Bring Ya To The Brink foi votado como o melhor com 61% dos votos, no segundo lugar Shine  com 21%, na terceira posição At Last com 10%, e por último o acústico The Body Acoustic com 6%, na opinião das pessoas que votaram.

#1 - Bring Ya To The Brink - 61%
#2 - Shine - 21%
#3 - At Last - 10%
#4 - The Body Acoustic - 6%

Em maio de 2008 Lauper lançou Bring Ya To The Brink, álbum voltado para as pistas de dança, e considerado por muitos como o primeiro trabalho totalmente inédito desde Sisters Of Avalon. O disco teve a participação de diversos djs renomados e chegou a gerar o The Floor Remixes,  álbum  de remixagens de canções do Bring Ya To The Brink lançado com exclusividade no Japão. Os singles Same Old Fucking Story e Into The Nighlife alcançaram o topo da parada Hot Dance Club Play Chart da revista Billboard, nos Estado Unidos, enquanto Set Your Heart chegou no top 10 do Japão. Na edição 2009 da premiação do Grammy, o álbum foi indicado na categoria de Melhor Disco de Dance Music.

Uma nova enquete já esta disponível (lado esquerdo da tela). Faça sua parte, vote agora!

Bring Ya To The Brink vence com 61% dos votos.


Preview do álbum Bring Ya To The Brink


Same Old Fucking Story, primeiro single do álbum


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Cyndi Lauper "Estarei aí no início de 2011 para fazermos uma grande festa juntos! "

Vinte e oito anos de carreira. Trinta milhões de discos vendidos. E uma palavra: diversão. Quando estourou na cena musical em 1983, com o disco “She´s So Unusual”, todo o mundo já sabia que Cyndi Lauper seria uma das cantoras mais importantes da música pop. E sua carreira sólida, que em breve completará três décadas, é a prova disso. Seu amadurecimento musical e visionário, testado e aprovado nos ótimos álbuns que lançou, como “Hat Full Of Stars” (1993), “Sisters Of Avalon” (1996) e o mais recente “Memphis Blues” (2010) - tema desta que é a primeira entrevista de nosso site -, não só provaram que Cyndi tem cordas vocais de ouro. Mas que a genialidade na criação de seus discos e a condução de sua carreira são um exemplo para todas as mulheres (e homens também) deste belo planeta musical, que buscam uma referência forte e inteligente para suas vidas. Confira:

BAZUCA MUSICAL – “Memphis Blues” encabeça, há 12 semanas, o primeiro lugar na categoria “Blues Albums” da Billboard. No chart do Bazuca Musical, o disco ficou cinco semanas consecutivas em #1. Pode nos falar um pouco sobre o processo de criação do CD?
Cyndi Lauper - É maravilhoso estar há 12 semanas no primeiro lugar! Espero que continue! Sinto como se tivesse me preparado anos e anos para gravar este CD. Estou contente por finalmente ter conseguido, porque sou uma fã de blues desde que era adolescente. Para citar o legendário Muddy Water, “Se o blues desse luz a um filho, essa criança seria o rock and roll!”. Ouço blues desde que era criança e todas as minhas bandas favoritas de rock dos anos 60 e 70 foram fortemente influenciadas pelo ritmo. Foi através dos Rolling Stones e de Janis Joplin que eu pude ouvir, pela primeira vez, Robert Johnson, Muddy, BB e Big Mama Thornton. Sempre quis cantar blues. Às vezes eu gostaria de ter nascido antes dele ser o gênero musical!

BAZUCA MUSICAL – Qual a sua canção preferida em todo o álbum e por quê?
Cyndi Lauper - É muito difícil de dizer, porque até para escolher as canções que fiz não foi fácil. Há centenas de canções que gostaria de ter gravado neste disco. Mas posso dizer que, hoje, uma das músicas que mais tenho gostado de cantar ao vivo é “Shattered Dreams”.

BAZUCA MUSICAL – Há muitos convidados maravilhosos em “Memphis Blues”. Quais outros artistas gostaria de trabalhar no futuro?
Cyndi Lauper - Eu amo gravar com outros artistas, é uma grande satisfação. Adoraria trabalhar com Jack White, com o The Hives de novo, Stokes, Kim Gordan, do Sonic Youth, Dolly Parton… São tantos artistas que gostaria de sentar junto e fazer uma canção! 

BAZUCA MUSICAL – Que mensagem você deixaria para seus fãs no Brasil e para os leitores e internautas do Bazuca Musical?
Cyndi Lauper - Estarei aí no início de 2011 para fazermos uma grande festa juntos! Mal posso esperar para estar de novo neste país maravilhoso!

Fonte: Bazuca Musical: http://bit.ly/ciDUBx

Revista RG Vogue estampa quatro páginas com Cyndi Lauper

A revista de moda, comportamento e cultura RG Vogue edição de setembro traz uma matéria com Cyndi Lauper em quatro páginas recheadas com entrevista e fotos de diversas épocas da carreira da cantora.
Com a chamada "Dama do blues - Cyndi Lauper, a mais colorida das estrelas do pop esta de volta e se converte em diva do blues, personagem que parece feito para ela", Lauper fala de diversos assuntos como, novo álbum Memphis Blues, comparação com Madonna,  cabelo, moda, música brasileira, trabalho com Lady Gaga, e em um jogo rápido ela fala sobre Tina Turner, Christina Aguillera, Gwen Stefani, Amy Winehouse, Billy Joel, Beyoncé, Britney Spears, Eric Clapton, Miley Cyrus, Cher, Yoko Ono e Roger Waters.
RG Vogue, edição 98/setembro, já esta disponível nas bancas de todo Brasil pelo preço de R$ 10,90, e tem na capa a top model Kate Moss que usa um vestido feito de bichinhos de pelúcia.

Revista RG Vogue edição 98/setembro, com Cyndi Lauper.

Charlie Musselwhite lança álbum e recebe Cyndi Lauper no palco

Para promover "The Well" novo álbum de material inédito e todo composto pelo músico, lançado em 24 de agosto, o gaitista Charlie Musselwhite iniciou uma extensa turnê, e na terça-feira (14), passou pela casa Joe's Pub no Public Theater, em Nova Iorque.
Na pequena casa de shows, o gaitista se apresentou ao lado de sua banda para divulgar o recém-lançado disco, e para surpresa da audiência recebeu Cyndi Lauper como convidada especial.
Charlie Musselwhite já trabalhou com Towm Waits, Eddie Vedder, Ben Harper, John Lee Hooker, Bonnie Rait, Mick Jagger, Inxs, etc. No momento, Musselwhite  divulga o novo álbum e também se apresenta na banda de Cyndi Lauper. Dia 23 de agosto eles participam do eTown Live Radio Show em Denver/CO (veja aqui!).

Charlie Musselwhite e sua gaita inseparável...
...Matt Stubbs, Cyndi Lauper e Charlie Musselwhite...
... trio impecável no Joe's Pube, em Nova Iorque.

domingo, 19 de setembro de 2010

Turnê - Vancouver/BC/CA - 03/09/2010 - PNE/The Fair

Cyndi Lauper e banda se despedem da primeira etapa da turnê Memphis Blues que passou pelo Canadá e Estados Unidos em 38 shows. A última apresentação foi em Vancouver/British Columbia, no Canadá, em um show gratuito, que aconteceu na noite de 03 de agosto, sexta-feira, no The PNE, para cerca de 10 mil pessoas, em quase duas horas de música.
Vestida toda de preto, com blazer, calça e um espartilho, e para completar um lenço branco com detalhes na cor preta e um chapéu com uma pena, que logo no ínício do show já foi descartado.
Lauper seguiu praticamente o mesmo repertório de musicas desde os primeiros shows, e neste último não foi diferente. Na primeira parte ela cantou as músicas do disco de  blues, e no bis os maiores sucessos.
A apresentação ficou marcada pelo incidente dos flashes e câmeras de vídeos (veja aqui!), no momento em que Lauper se aborrece e dá uma bronca na galera que gosta de assitir o show como voyeur.
O show em Vancouver fez parte do Sumer Night Concerts em comemoração ao 100º aniversário do Pacif National Exhibition (PNE) entre os dias 21 de agosto e 06 de setembro, e teve participação de Michael Bolton, Loverboy, Huey Lewis And The News, Joan Jett And The Blackhearts, Los Lobos, entre outros.


01 - Just Your Fool               
02 - Shattered Dreams           
03 - Early in the Mornin'            
04 - Romance in the Dark        
05 - How Blue Can You Get?
06 - Down Don't Bother Me
07 - Down So Low
08 - Crossroads
09 - Rollin' and Tumblin'        
10 - Don't Cry No More


bis 


11 - Who Let in the Rain             
12 - Change of Heart                   
13 - Girls Just Want to Have Fun             
14 - Mother Earth
15 - She Bop                 
16 - Kindred Spirit
17 - Time After Time               
18 - True Colors        


 Cyndi Lauper canta em Vancouver, no Canadá...
Com chapéu preto e cabelo vermelho berrante...
...e descalça, Lauper canta blues e os hits.

Just Your Fool

Shattered Dreams 

Early In The Morning

Romance in the Dark  

Rollin' and Tumblin'     
   
Who Let in the Rain   
    

                
Girls Just Want to Have Fun    
         
Mother Earth

Time After Time   
  
          
True Colors      

sábado, 18 de setembro de 2010

Cyndi Lauper é atração principal em programa de rádio

A cantora Cyndi Lauper participa do programa eTown Live Radio Show no dia 23 de setembro, quarta-feira, em Denver/CO, nos Estados unidos, na casa de shows Paramount Theatre.
O programa que é gravado com presença da audiência, é apresentado por Nick e Helen Forster, semanalmente, e por duas horas, traz música, bate papo, bastidores, entre outros.
Além da atração principal, se apresentam também o gaitista Charlie Musselwhite, como parte da banda de Lauper, e com seu repertório próprio, e Mohammed Alidu And The Bizung Family, como convidado especial.
eTown Live Radio show é transmitido para diversos países, como Estados Unidos, Reino Unido, Filipinas, Irlanda, Canadá, etc.
O programa com Cyndi Lauper e convidados deve ir ao ar algumas semanas após a gravação original.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Memphis Blues em primeiro lugar por doze semanas consecutivas

Memphis Blues debutou em primeiro lugar na parada de blues da revista Billboard em 10 de julho, e desde então permanece na mesma posição por 12 semanas consecutivas completas na semana que finaliza em 25 de setembro. Após terminar a primeira perna na turnê Memphis Blues na primeira semana de setembro, Lauper pode iniciar uma outra etapa em em meados de dezembro, visto que novas datas foram adicionadas na página oficial da cantora.





Semana
25/09/2010
Semana
18/09/2010
Pico
Semanas
No Chart
01
01
01
12





Semana
25/09/2010
Semana
18/09/2010
Pico
Semanas
No Chart
-
45
02
10